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Anjos, belas criaturas pacífica e amorosas que nos auxiliam, são talvez aqueles seres celestes de luz que estão mais próximos de nós e dentro do que pedimos e da linguagem que usamos nos ajudam no dia-a-dia. Hoje trago a história de um anjo que protege um país: o Anjo de Portugal, o dia que lhe é atribuído no calendário é partilhado com Camões e os povos que falam português, é o dia também de Portugal. No entanto mesmo não sendo portugueses, o anjo atende as nossas preces de igual forma.
Anjo de Portugal (também conhecido como Santo Anjo da Guarda de Portugal, Anjo Custódio de Portugal e Anjo da Paz) é uma das designações atribuídas a São Miguel Arcanjo que representa "Portugal", ou seja, a essência espiritual na figura de um arcanjo que protege a nação portuguesa.
A pedido do rei D. Manuel I de Portugal, o Papa Júlio II instituiu em 1504 a festa do «Anjo Custódio do Reino» cujo culto já seria antigo em Portugal. O pedido terá sido feito ao Papa Leão X e este autorizou a sua realização no terceiro Domingo de Julho. A sua devoção quase desapareceu depois do séc. XVII, mas seria restaurada mais tarde, em 1952, quando mandada inserir no Calendário Litúrgico português pelo Papa Pio XII, para comemorar o dia de Portugal no 10 de junho.
Factos da História:
Primeira aparição:
Terá surgido pela primeira vez na Batalha de Ourique, em 1139, e a sua devoção deu uma tal vitória às forças de D. Afonso Henriques sobre os invasores muçulmanos que lhe deram a oportunidade de autoproclamar-se rei de Portugal.
1916, o regresso:
Nas suas Memórias, a Irmã Lúcia contou ainda que, entre abril e outubro de 1916, nas aparições de Fátima, teria já aparecido um anjo aos três pastorinhos, por três vezes, duas na Loca do Cabeço, no lugar dos Valinhos, e outra junto ao poço do quintal de sua casa, chamado o Poço do Arneiro, no lugar de Aljustrel, em Fátima, convidando-os à oração e penitência, e afirmando ser o "Anjo da Paz, o Anjo de Portugal".
Este anjo terá ensinado aos pastorinhos de Fátima duas orações, conhecidas por Orações do Anjo, as quais entraram na piedade popular e são utilizadas sobretudo na adoração eucarística.
Onde o podemos ver:
Há várias suas representações, nomeadamente as imagens do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra; da charola do Convento de Cristo de Tomar; a pintura da Igreja da Misericórdia de Évora; a iluminura do Livro de Horas de Dom Manuel. e a que está no Museu Nacional de Machado de Castro, em Coimbra, atribuída a Diogo Pires, o Moço.
Há igualmente quem defenda que é a figura central do Painel do Infante e do Painel do Arcebispo, que fazem parte dos Painéis de São Vicente de Fora, que estão no Museu Nacional de Arte Antiga, obra que se julga do pintor português Nuno Gonçalves entre 1470 e 1480.
E mais recentemente na Loca do Cabeço, Valinhos, Fátima.
Orações:
Estas foram as duas orações que o anjo pediu para os três Pastorinhos rezarem, convém também analisar as orações há luz dos acontecimentos: 1916 quase toda a Europa estava envolvida na Primeira Guerra Mundial,e na Rússia viviam-se a Revolução Russa na qual as pessoas religiosas eram perseguidas e se promovia a descrença em Deus. Hoje as batalhas são diferentes, no entanto é sempre válido pedir para que um mundo mais justo e com Fé.
Primeira oração
Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos.Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam. (3 vezes)
Segunda oração
Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo,adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo,presente em todos os sacrários da terra,em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido.E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria,peço-Vos a conversão dos pobres pecadores.
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