Carta a Frida (6/52)

Cena do filme "Frida" de 2002

Querida Frida,

Por vezes penso: o que devo selecionar para te escrever. Deixo fluir. Hoje vou te falar de algo latino: celebrações.

Adoramos e não venham dizer que não, podemos por vezes não gostar d trabalho que dão ou do que é considerado tradicional celebrar.

Ser feliz é imensamente importante para nós e não devemos deixar de ser felizes ou celebrar, nem que seja do nosso jeito e mais ninguém perceba.

No fundo celebrar é comemorar a nossa alegria, dar uns momentos extra de atenção e vivenciar a alegria e faz-nos tão bem á saúde física, mental e espiritual. É tão bom não é.

Adquiri esse hábito, celebrar ao meu jeito o que considero ser importante, da maneira que posso naquele dia, sendo feliz, fazendo feliz.

Aquele caranguejo que habita em nós adora a preparação da festa, a reunião com quem gostamos, o convívio: a construção de memórias felizes conjuntas. A minha parte sagitariana puxa-nos para algo original e dar largas á nossa liberdade criativa. Como sabes tem dias complexos de o fazer, palpites ranhosos há sempre, mas cabe a nós saber não dar importância a eles.

Sobre a temática polémica: partilhar o sucesso com os outros, eu digo-te cada um é livre de fazer o que quer, se temos receio antes, durante e depois há que proteger o que queremos porque gente do contra sempre vai existir e mais tarde ou mais cedo irá saber, e limitarmos a nossa vida ás limitações mentais dessas pessoas isso sim é triste.

Por isso minha querida amiga, bora ser feliz, bora celebrar a Vida.

com amor

mit Liebe

Helena, a artesã mística